7 de setembro de 2005

Nativa inativa.

Não um pulo na esquina. Nem uma visita à minha própria avó. — Lá naquela província ainda falam a língua que eu aprendi ser minha.

Mas esta minha (i)nativa está lá fora. Eu não sei pronunciá-la com fluência. Mas tenho viajado a la astronauta e falado dialetos familiarmente estranhos, ou estranhamento familiares.

Ainda sou estranho nesses novos planetas, mas sinto-me e casa. Cada música, uma cantiga de roda com a nostalgia da época que nunca vivi.

Posso ir e voltar num só fôlego só pelo espaço — esse vácuo que existe entre lá e o aí.

Acompanha-me?

Apaixonar-se por mim mesmo a homeopatia.

A lava lava. Ventos sulinos, levem-me até lá.

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