Poeditar
Te ditam tanta tantra
Que não ser ela prosa
E que ela ser no verso
Não ditam em o tanto
Que há sim verso sem rosa
Ou prosa ao inverso
Discutem das bancas
Impõem suas trancas
Se vale, se mole
Se dura, se ferra
Engole, ou tu erra
Que tem anjo no canto
Beleza um-versal
No puro, no sujo
No quando, no qual
Like a vida de Sansão
E dos que são porque são
Me cubro igual
Ou descubro insão
Ah, poesia água
Não tem letra
Não tem precisa
Não é precisa
"Não se precisa"!
Horas num verso a fio
Em si me nada esboça
Tem prosa, sim, que é rio
E grandes pura poça
Ah, poesia me rio
Molha os cabelos de touca
Ah, poesia do brio
Deixa com água na boca!
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Que não ser ela prosa
E que ela ser no verso
Não ditam em o tanto
Que há sim verso sem rosa
Ou prosa ao inverso
Discutem das bancas
Impõem suas trancas
Se vale, se mole
Se dura, se ferra
Engole, ou tu erra
Que tem anjo no canto
Beleza um-versal
No puro, no sujo
No quando, no qual
Like a vida de Sansão
E dos que são porque são
Me cubro igual
Ou descubro insão
Ah, poesia água
Não tem letra
Não tem precisa
Não é precisa
"Não se precisa"!
Horas num verso a fio
Em si me nada esboça
Tem prosa, sim, que é rio
E grandes pura poça
Ah, poesia me rio
Molha os cabelos de touca
Ah, poesia do brio
Deixa com água na boca!
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