Namorarás!
Você deve parecer feliz.
Você tem que parecer ser feliz.
Urja ser feliz.
Você é feliz!
Capas.
Moda.
Novela.
Propaganda.
Puts-puts.
Putz.
E dessa lavagem, onde cabe o que fica triste? Onde fica o que, na simples tristeza, doce e melancólica e fértil, é rotulado de doente?
De marginal?
De crimidéia?
Brasil, carnaval. O não, quando lembrei-me do estereótipo dos não estereotipadores: "Não namoraremos. Mas sim, todo o resto que se faz debaixo desse toldo."
— Namorarás!
— Dirás que namora!
— Esconderás tristezas!
— Casarás com o primeiro conto de fadas.
"Não me bajule. Estou farta da ditadura da felicidade."
E ele se apaixonou.
Você tem que parecer ser feliz.
Urja ser feliz.
Você é feliz!
Capas.
Moda.
Novela.
Propaganda.
Puts-puts.
Putz.
E dessa lavagem, onde cabe o que fica triste? Onde fica o que, na simples tristeza, doce e melancólica e fértil, é rotulado de doente?
De marginal?
De crimidéia?
Brasil, carnaval. O não, quando lembrei-me do estereótipo dos não estereotipadores: "Não namoraremos. Mas sim, todo o resto que se faz debaixo desse toldo."
— Namorarás!
— Dirás que namora!
— Esconderás tristezas!
— Casarás com o primeiro conto de fadas.
"Não me bajule. Estou farta da ditadura da felicidade."
E ele se apaixonou.